Descobri, só agora, e sem querer, o documentário "Identidade de nós mesmos" sobre o estilista Yohji Yamamoto e com direção de Wim Wenders. O filme foi exibido no festival Filme Fashion de 2007, mas passou batido.
O diretor alemão tem em seu currículo: "Paris, Texas", "Asas do Desejo" (que depois ganhou versão a holywoodiana "Cidade dos Anjos"), e o documentário do grupo cubano Buena Vista Social Club.
Nesse trabalho bastante profundo, ele "usa" o processo do estilista japonês para debater a questão da indentidade. O filme foi gravado em 1989, quando o minimalismo japonês colhia os frutos de sua influência nos anos 80 e o nome de Yohji já era uma realidade irrevogável no mundo fashion. Hoje Yohji Yamamoto é mais recluso, e pouco aparece na imprensa.
É possível ver o criador jogando sinuca, fumando, ajustando as roupas e soltando frases reflexivas: a respeito da inquetação que sente a respeito morte do pai na segunda- guerra e como sua criação está relacionada a isso; sobre como ele se sente incomodado de ser categorizado como representante da moda japonesa. Ele argumenta que é um estilista japonês, mas sua moda não necessariamente reflete seu país.
Aqui no site do NY Times tem a abertura do filme.
Vale a pena correr atrás. Eu aluguei na 2001 Vídeo aqui em São Paulo, mas deve ter na internet para baixar.
Ah! O título original é "a Notebook on Cities and Clothes". O que me leva a crer que os tradutores de títulos de filmes também são filósofos.
O diretor alemão tem em seu currículo: "Paris, Texas", "Asas do Desejo" (que depois ganhou versão a holywoodiana "Cidade dos Anjos"), e o documentário do grupo cubano Buena Vista Social Club.
Nesse trabalho bastante profundo, ele "usa" o processo do estilista japonês para debater a questão da indentidade. O filme foi gravado em 1989, quando o minimalismo japonês colhia os frutos de sua influência nos anos 80 e o nome de Yohji já era uma realidade irrevogável no mundo fashion. Hoje Yohji Yamamoto é mais recluso, e pouco aparece na imprensa.
É possível ver o criador jogando sinuca, fumando, ajustando as roupas e soltando frases reflexivas: a respeito da inquetação que sente a respeito morte do pai na segunda- guerra e como sua criação está relacionada a isso; sobre como ele se sente incomodado de ser categorizado como representante da moda japonesa. Ele argumenta que é um estilista japonês, mas sua moda não necessariamente reflete seu país.
Aqui no site do NY Times tem a abertura do filme.
Vale a pena correr atrás. Eu aluguei na 2001 Vídeo aqui em São Paulo, mas deve ter na internet para baixar.
Ah! O título original é "a Notebook on Cities and Clothes". O que me leva a crer que os tradutores de títulos de filmes também são filósofos.
Laura, adorei seu blog ! bjs
ResponderExcluirEsse documentário está sendo exibido no CCBB Rio durante essa semana na programação Fashion Movies, e irei assistir com certeza!
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