novembro animado

Depois de alguns dias curando a crise criativa volto ao meu querido blog. Obrigada aos leitores que também estão em crise e que se solidarizaram comigo. Novembro está cheio de atividades para os amantes da moda. Então bola para frente.

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A Livraria inspira o mês 11 com a V Semana de Moda com palestras, exposições, desfiles nas lojas do Conjunto Nacional e do Shopping Villa Lobos. Os organizadores escolheram estilistas com trabalhos marcantes para dividir suas experiências com os interessados.
Entre eles: Clô Orozco, Fabia Bercsek e André Lima.
O melhor! Tudo grátis.
Veja a programação aqui.





Trabalhos de estudantes de moda expostos na área externa da Livraria Cultura da Paulista.
Foto: Laura Artigas/Moda pra Ler


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O Pense Moda, segunda edição do evento organizado por Camila Yahn, Barbara Bicudo e Marcelo Jabur integra profissionais da Inglaterra e Brasil em palestras e debates super relevantes.
O Moda pra Ler estará por lá!!!
Veja a programação aqui.



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E o mês começa com o Viver Design . O evento conjuga as várias formas da palavra design entre os dias 1º e 9 de novembro.

A palavra “design” é intrigante porque dá margem à muitas interpretações e acredito que o seminário possa ser uma tentativa de demonstrar sua abrangência, sua importância e sua influência.

Aqui fico com o lado “vestir” do design com a curadoria de Jum Nakao e Paula Limena. Jum Nakao é figura fácil por aqui. Admiro muito o trabalho desse multiartista. E Paula Limena é socióloga e está a frente da Imageneer, empresa de branding que trabalha com empresas como a Brastemp. Ela esteve a frente de projetos de vanguarda como o Hotel Lycra e assim como Jum trabalha a moda “na raiz do pensamento”.

Paula Limena

Jum Nakao

A idéia é levar moda às estações de metrô e disponibilizar as modelagens - olha o que diz o site:
“Estilistas brasileiros de reconhecimento internacional assinam as peças de vestuário desenhadas e confeccionadas exclusivamente para a semana do design. Moldes e instruções para a confecção das peças estarão à disposição dos usuários para que possam reproduzi-las em seus lares. Re(Produzir) é um projeto para a população e pretende resgatar o importante papel do segmento das costureiras e alfaiates“.

Quem expõe: Ronaldo Fraga, Agus Comas, Catarina Gushiken (Urussai), Erika Ikezili, Fábia Bercsek, Fernanda Yamamoto, Huis Clos, V.ROM, Isabela Capeto, João Pimenta, Karlla Girotto, Marcelo Sommer (Do Estilista), Melk Zda, OESTUDIO, Rodolfo Murilo de Souza, Simone Nunes, Tarcisio Almeida, Tufi Duek (Forum).


Ronaldo Fraga e Fernanda Yamamoto na Estação Brás


Karlla Girotto e Do Estilista na Estação República


Isabela Capeto e Huis Clos na Estação Tatuapé

Entrevistei o Jum Nakao para uma matéria da Revista Moda da Folha de S. Paulo, sobre os 100 anos da Imigração Japonesa. Para traduzir um pouco do pensamento do estilista colo aqui duas respostas direto do gravador.

Você desistiu de ter sua marca de roupa?
Deixei ela de lado. Enquanto o mercado não mudar. O Brasil vive a sombra daquilo que é a expressividade natural. Aqui existe a mentalidade de seguir a tendência. É uma atitude passiva de esperar alguém criar e reproduzir. Não é um pais onde você vê esse espírito investigativo, mas criativo acontecer. Quem trabalha com moda, você sabe, tem que ter um super estômago para engolir muito sapo, porque vai entrar num mercado onde a pessoa não vai poder fazer nada. Vai fazer o que? Vai criar? Não. Vai ficar esperando, abrir uma revista de fora, olhando um monte de site e vai fazer uma coisa adapta para o mercado. Ou seja reproduzir linguagem alheia.Esse o modelo. E as referências da crítica gira em torno disso. Se in ou se out. depende desses parâmetros. Enquanto as coisas não mudarem não vale a pensa ficar num sistema que o processo, que eu considero o mais importante, é um processo viciado com cartas marcadas e totalmente errada.

O Japão já mais avançado nesses sentido?
Acho que não. Onde existe essa abertura é no Brasil. Para eles não interessa fazer essa mudança. Para quem trabalha dentro do sistema e ocupa uma posição no G7 (G8) e é um pais que “dita tendências” não é interessante que o sistema mude. A mudança vai depender dos paises que necessitam de espaço.Tudo bem ele (Japão) pensar assim. Mas eu não posso pensar assim, se não eu morro, se não o pais morre.

Viram? Ainda vou entrevistar a Paula por aqui. Aguardem.

Comentários

  1. eu por acaso passei perto da livraria cultura e vi essa pequena amostra (: muito demais.

    adorei seu blog, vou linkar nos meus, posso?

    beijo! <3

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