Descarrego agora, em partes, o turbilhão de informações que absorvi semana passada no Fashion Marketing e na palestra do Dai Fujiwara.
Começo pelo Fashion Marketing. Perdi o primeiro dia e fui apenas na parte da tarde no segundo. Conferi a palestra dos Birman e da head hunter Floriane de Saint-Pierre.
Antes de discorrer sobre essas conferências, faço um texto-lamento por ter perdido o discurso de Gustavo Lins. Contudo, tive a oportunidade de ver o material bruto da entrevista que a Lilian Pacce fez com o estilista para o GNT Fashion, em seu ateliê em Paris. Desde então fiquei encantada por seu trabalho e por sua percepção da moda.
Me pareceu que seu trabalho com a moda ultrapassa os limites mundanos e ganha um plano espiritual. Uma entrega total.
Na reportagem ele mostrou as fôrmas de cerâmica que faz para conservar o desenho e o caimentos das roupas. E em outro momento contou que dá mais valor para as costas da peça porque “é como as pessoas te vêem”. Uma alusão a vida corrida que temos, onde as pessoas passam. Vi no compilado de frases do Chic que ele detalhou sua formação acadêmica e revelou sua persistência em aprender e chegar a perfeição de cada detalhe.
Para quem não teve a oportunidade de conhecer o estilista explico em poucas linhas:
Gustavo Lins é mineiro, se formou arquiteto pela Universidade Federal de Minas Gerais. Depois de formado decidiu estudar o trabalho do arquiteto catalão Antoni Gaudí e partiu para Barcelona.
Na Europa, as coisas começaram a mudar e acabou enveredando sua tese de doutorado para a moda, fazendo um paralelo entre moda e arquitetura: “No doutorado fiz um trabalho de semiótica, um vocabulário de alfaiataria, traçando um paralelo entre palavras de moda e arquitetura: janela e bolsa; lapela e fachada. Porque a roupa também é arquitetônica, é um espaço articulado em volta do corpo” (tirado do Chic).
Com o resultado da tese, ouviu do professor que deveria investir na área de moda e assim fez. Transpôs suas habilidade de projeto para a modelagem e começou. Trabalhou como free lancer para maisons como a Kenzo, Galliano e Gaultier. Depois de muita prática, há cinco anos, resolveu arriscar sua própria marca: Gustavo Lins.
Adepto da moulage, ele tem como fio condutor de sua criação os kimonos japoneses. E em seu ateliê tem uma legítima oriental trabalhando como sua assistente.
O conhecimento, o domínio da técnica e o talento não são dons divinos, são calcados a base de muito estudo. Não é a toa que esse estilista mineiro radicado em Paris apresenta suas peças na Semana de Alta-Costura de Paris.
Ouvi dizer que teve gente que chorou na palestra dele.
***
Daqui a pouco tem mais sobre o Fashion MKT
Começo pelo Fashion Marketing. Perdi o primeiro dia e fui apenas na parte da tarde no segundo. Conferi a palestra dos Birman e da head hunter Floriane de Saint-Pierre.
Antes de discorrer sobre essas conferências, faço um texto-lamento por ter perdido o discurso de Gustavo Lins. Contudo, tive a oportunidade de ver o material bruto da entrevista que a Lilian Pacce fez com o estilista para o GNT Fashion, em seu ateliê em Paris. Desde então fiquei encantada por seu trabalho e por sua percepção da moda.
Me pareceu que seu trabalho com a moda ultrapassa os limites mundanos e ganha um plano espiritual. Uma entrega total.
Na reportagem ele mostrou as fôrmas de cerâmica que faz para conservar o desenho e o caimentos das roupas. E em outro momento contou que dá mais valor para as costas da peça porque “é como as pessoas te vêem”. Uma alusão a vida corrida que temos, onde as pessoas passam. Vi no compilado de frases do Chic que ele detalhou sua formação acadêmica e revelou sua persistência em aprender e chegar a perfeição de cada detalhe.
Para quem não teve a oportunidade de conhecer o estilista explico em poucas linhas:
Gustavo Lins é mineiro, se formou arquiteto pela Universidade Federal de Minas Gerais. Depois de formado decidiu estudar o trabalho do arquiteto catalão Antoni Gaudí e partiu para Barcelona.
Na Europa, as coisas começaram a mudar e acabou enveredando sua tese de doutorado para a moda, fazendo um paralelo entre moda e arquitetura: “No doutorado fiz um trabalho de semiótica, um vocabulário de alfaiataria, traçando um paralelo entre palavras de moda e arquitetura: janela e bolsa; lapela e fachada. Porque a roupa também é arquitetônica, é um espaço articulado em volta do corpo” (tirado do Chic).
Coleção apresentada na semana de alta-costura de Paris em janeiro. O colar verde do primeiro look é feito de cerâmica. Crédito: gustavolins.com
Com o resultado da tese, ouviu do professor que deveria investir na área de moda e assim fez. Transpôs suas habilidade de projeto para a modelagem e começou. Trabalhou como free lancer para maisons como a Kenzo, Galliano e Gaultier. Depois de muita prática, há cinco anos, resolveu arriscar sua própria marca: Gustavo Lins.
Adepto da moulage, ele tem como fio condutor de sua criação os kimonos japoneses. E em seu ateliê tem uma legítima oriental trabalhando como sua assistente.
O conhecimento, o domínio da técnica e o talento não são dons divinos, são calcados a base de muito estudo. Não é a toa que esse estilista mineiro radicado em Paris apresenta suas peças na Semana de Alta-Costura de Paris.
Ouvi dizer que teve gente que chorou na palestra dele.
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Daqui a pouco tem mais sobre o Fashion MKT
Oi,fiz uma visitinha ao seu blog e adorei,
ResponderExcluiradoro moda e
estou começei meu blog a pouco tempo
Como ainda tenho poucos leitores eu pensei se a gente podia
indicar o blog uma da outra...
eu comecei a indicar através de etiquetas(a minha é igual a imagem abaixo so q pequena e com o nome do blog)
se vc tiver etiqueta ou quiser que eu crie uma e link pra vc me fala...
qualquer coisa tbm a gent so coloca os links mesmo,vc q sabe.
parabens pelo blog!
aguardo reposta!
bjo!