A resenha abaixo era um freela qua acabou não rolando. Então, divido com os leitores minha opinião sobre a autobiografia de Dener Pamplona de Abreu, que a Cosac Naify lançou no ano passado. Leitura obrigatória para fashionistas e aspirantes a tal.
“Dener – O Luxo”.
***
Dener Pamplona de Abreu
Editora Cosac Naify
O exagero essencial
Originalmente publicado em 1972, “Dener, o Luxo”, é a autobiografia de Dener Pamplona de Abreu. Na época que “costureiro” era denominação para estilista, o paraense fez fama desenhando vestidos para as mulheres endinheiradas e como jurado de programas de televisão.
Dener ostentou uma vida de luxo e riqueza e acabou morrendo endividado, vítima do alcoolismo. Quando escreveu sua autobiografia, estava no auge da fama e não conteve suas palavras para elogiar seus amigos e explicitar suas rusgas com adversários. A mais famosa delas era com seu colega de profissão, o atual deputado federal Clodovil Hernandez.
Nada modesto e muito polêmico, resumia as incertezas quanto ao futuro político do Brasil, depois do golpe de 64, através da preocupação com o destino do guarda-roupa da ex-primeira dama, e sua cliente, Maria Tereza Goulart. No momento seguinte criticava fortemente a supervalorização da moda internacional e a falta de apoio do governo ao crescimento da indústria brasileira de moda.
Entre análises pessoais, críticas e fofocas, o livro revela uma personalidade intrigante e extremamente cativante e se traduz em um documento essencial para a moda e para a história da vida privada brasileira.
“Dener – O Luxo”.
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Dener Pamplona de Abreu
Editora Cosac Naify
O exagero essencial
Originalmente publicado em 1972, “Dener, o Luxo”, é a autobiografia de Dener Pamplona de Abreu. Na época que “costureiro” era denominação para estilista, o paraense fez fama desenhando vestidos para as mulheres endinheiradas e como jurado de programas de televisão.
Dener ostentou uma vida de luxo e riqueza e acabou morrendo endividado, vítima do alcoolismo. Quando escreveu sua autobiografia, estava no auge da fama e não conteve suas palavras para elogiar seus amigos e explicitar suas rusgas com adversários. A mais famosa delas era com seu colega de profissão, o atual deputado federal Clodovil Hernandez.
Nada modesto e muito polêmico, resumia as incertezas quanto ao futuro político do Brasil, depois do golpe de 64, através da preocupação com o destino do guarda-roupa da ex-primeira dama, e sua cliente, Maria Tereza Goulart. No momento seguinte criticava fortemente a supervalorização da moda internacional e a falta de apoio do governo ao crescimento da indústria brasileira de moda.
Entre análises pessoais, críticas e fofocas, o livro revela uma personalidade intrigante e extremamente cativante e se traduz em um documento essencial para a moda e para a história da vida privada brasileira.
Você podia mandar o link pra Cosac, né?
ResponderExcluirpra mim as duas melhores coisas do livro foram saber que ele veio do pará (quanta gente sensível de lá, não?) e incorporar isso aqui ao meu vocabulário "multidão só é bom quando aplaude"!
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