Inaugurei minha coluna no coletivo blogueiro Blogview. Meu espaço semanal, aos sábados, pretende trazer sempre uma entrevista. O debut é com a estilista Adriana Barra que reproduzo por aqui.
“Meu grande desfile é ver as mulheres na rua”, assim a designer conclui nossa longa conversa telefônica. Amada por muitos, considerada repetitiva por outros, Adriana Barra não dá trela para a crítica e é firme em suas opiniões. Falante, ela contou sobre seu jeito, sobre suas escolhas e sobre o sucesso de sua marca. O Moda pra Ler editou os melhores momentos para o Blogview.
Quem é Adriana Barra?
Sou uma pessoa low profile. Não gosto de ir em festas. Gosto de ficar em casa com a minha família. E nunca imaginei ter o sucesso que tenho.
A que você atribui seu sucesso?
Minha roupa atende uma mulher de verdade – seja bonita, gorda, magra. Ser mulher é o máximo. Temos que valorizar.
Como sua roupa valoriza a mulher?
A modelagem é uma das respostas. É difícil chegar na modelagem simples. Outro trunfo da minha marca é versatilidade. Muitas roupas são doublé face. Certa vez fiz um vestido com cinco amarrações diferentes. Com a roupa da minha marca você pode ir a casamento ou passear no calçadão.
A cliente entrou na loja e comprou a roupa. Como fazer ela voltar?
Quando meu pai me deu dinheiro para abrir a loja eu falei para ele: “você é louco, vai fechar em três meses”. Comecei o trabalho pensando como consumidora. “O que eu Adriana, gosto?”. Gosto de ser bem tratada. Então mais do que uma marca eu quero um lifestyle. A consumidora não pode só querer comprar ela tem que vivenciar a marca.
E como fazer ela vivenciar a marca?
Ela vai à uma vila agradável nos Jardins, com uma decoração bonita, recebe uma mala direta especial. È como se fosse um segredinho dela. Não faço desfile, optei por não fazer catálogo. Mando sempre algum presentinho especial na mala direta. Eu mesma troco a decoração da loja a cada seis meses. Sempre digo que sou muito mais decoradora que estilista. Faço meu site com todo carinho. A letra que aparece é a minha. Desenvolvi um caractere em cima da minha letra. É uma maneira de trazer as pessoas para o meu mundo.
Nada foge ao olhar da dona?
Sim, sou muito perfeccionista. Acho que dá certo. A empresa começou com duas pessoas agora são 30 contratadas.
Como é sua relação com os funcionários?
Sou uma pessoa muito espontânea. Alguns funcionários dizem que eu nem pareço chefe. Brinco, falo palavrão, mas o funcionário tem que desempenhar seu papel também.
Como é o desenvolvimento de sua coleção?
Não me guio por tendências. Assino revistas, mas elas vão ficando empilhadas. As consulto com seis meses de atraso. Faço o que eu tenho vontade. A WGSN citou eu e a Isabela Capeto como as estilistas mais criativas do Brasil hoje. Isso é um grande reconhecimento para o meu trabalho.
Você tem muitas clientes famosas...
Uma das primeiras celebridades que usou minha roupa foi a Fernanda Lima. Admiro muito o estilo dela. Ela é uma musa inspiradora. Tem um visual cosmopolita, mas com um que de praia. A Ivete Sangalo também adora. A Camila Pitanga e a Leandra Leal compram sempre. A Alanis Morissete comprou também quando veio pra cá.
Você costuma dar roupa pra artistas?
Nunca dei roupa para artista como estratégia de divulgação. Quando quero presentear alguém eu mesma faço.
Você acha sua roupa cara?
Todo mundo reclama que minha roupa é cara. Fazer a mala direta especial custa caro. Ter estampas exclusivas também. Não estou fora do padrão.
Algum dia vamos ver um desfile da Adriana Barra?
Tenho vontade de fazer um desfile sim, mas não no formato tradicional. Um desfile para poucas pessoas. Se gasta uma boa grana num desfile. Nunca fui atrás de patrocinadores. Agora que estou começando a ver isso. Como não fiz um desfile até agora as pessoas esperam muito. Tenho que superar meu perfeccionismo porque agora ainda tenho muito receio. Por agora, meu grande desfile é ver as mulheres na rua.
“Meu grande desfile é ver as mulheres na rua”, assim a designer conclui nossa longa conversa telefônica. Amada por muitos, considerada repetitiva por outros, Adriana Barra não dá trela para a crítica e é firme em suas opiniões. Falante, ela contou sobre seu jeito, sobre suas escolhas e sobre o sucesso de sua marca. O Moda pra Ler editou os melhores momentos para o Blogview.
Quem é Adriana Barra?
Sou uma pessoa low profile. Não gosto de ir em festas. Gosto de ficar em casa com a minha família. E nunca imaginei ter o sucesso que tenho.
A que você atribui seu sucesso?
Minha roupa atende uma mulher de verdade – seja bonita, gorda, magra. Ser mulher é o máximo. Temos que valorizar.
Como sua roupa valoriza a mulher?
A modelagem é uma das respostas. É difícil chegar na modelagem simples. Outro trunfo da minha marca é versatilidade. Muitas roupas são doublé face. Certa vez fiz um vestido com cinco amarrações diferentes. Com a roupa da minha marca você pode ir a casamento ou passear no calçadão.
A cliente entrou na loja e comprou a roupa. Como fazer ela voltar?
Quando meu pai me deu dinheiro para abrir a loja eu falei para ele: “você é louco, vai fechar em três meses”. Comecei o trabalho pensando como consumidora. “O que eu Adriana, gosto?”. Gosto de ser bem tratada. Então mais do que uma marca eu quero um lifestyle. A consumidora não pode só querer comprar ela tem que vivenciar a marca.
E como fazer ela vivenciar a marca?
Ela vai à uma vila agradável nos Jardins, com uma decoração bonita, recebe uma mala direta especial. È como se fosse um segredinho dela. Não faço desfile, optei por não fazer catálogo. Mando sempre algum presentinho especial na mala direta. Eu mesma troco a decoração da loja a cada seis meses. Sempre digo que sou muito mais decoradora que estilista. Faço meu site com todo carinho. A letra que aparece é a minha. Desenvolvi um caractere em cima da minha letra. É uma maneira de trazer as pessoas para o meu mundo.
Nada foge ao olhar da dona?
Sim, sou muito perfeccionista. Acho que dá certo. A empresa começou com duas pessoas agora são 30 contratadas.
Como é sua relação com os funcionários?
Sou uma pessoa muito espontânea. Alguns funcionários dizem que eu nem pareço chefe. Brinco, falo palavrão, mas o funcionário tem que desempenhar seu papel também.
Como é o desenvolvimento de sua coleção?
Não me guio por tendências. Assino revistas, mas elas vão ficando empilhadas. As consulto com seis meses de atraso. Faço o que eu tenho vontade. A WGSN citou eu e a Isabela Capeto como as estilistas mais criativas do Brasil hoje. Isso é um grande reconhecimento para o meu trabalho.
Você tem muitas clientes famosas...
Uma das primeiras celebridades que usou minha roupa foi a Fernanda Lima. Admiro muito o estilo dela. Ela é uma musa inspiradora. Tem um visual cosmopolita, mas com um que de praia. A Ivete Sangalo também adora. A Camila Pitanga e a Leandra Leal compram sempre. A Alanis Morissete comprou também quando veio pra cá.
Você costuma dar roupa pra artistas?
Nunca dei roupa para artista como estratégia de divulgação. Quando quero presentear alguém eu mesma faço.
Você acha sua roupa cara?
Todo mundo reclama que minha roupa é cara. Fazer a mala direta especial custa caro. Ter estampas exclusivas também. Não estou fora do padrão.
Algum dia vamos ver um desfile da Adriana Barra?
Tenho vontade de fazer um desfile sim, mas não no formato tradicional. Um desfile para poucas pessoas. Se gasta uma boa grana num desfile. Nunca fui atrás de patrocinadores. Agora que estou começando a ver isso. Como não fiz um desfile até agora as pessoas esperam muito. Tenho que superar meu perfeccionismo porque agora ainda tenho muito receio. Por agora, meu grande desfile é ver as mulheres na rua.
Uma coisa é verdade, as vendedoras da loja da Adriana são muito mais queridas do que qualquer outra loja dessa "safra".
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