Agnès das artes

A marca Agnès b. é conhecida por ter aquele estilo básico com o je ne sais quoi da moda francesa. E a inspiração da dona da grife, Agnès Troublé, certamente deve vir das artes. Ela é colecionadora de arte e ainda mantém o espírito de mecenas*. A empresária apostou, por exemplo, no, hoje, top fotógrafo, Ryan McGinley, no início de sua carreira. Ela também comanda a Galerie du Jour em Paris, onde já realizou exposições da aclamada fotógrafa Nan Goldin, e abre o espaço para jovens artistas.

Sua nova empreitada é uma loja/galeria no Soho em NY, na qual vai importar o espírito da matriz francesa. A loja inaugurada há pouco, abriu com a mostra “Certain Young French Photography and Drawings" e dez artistas (sete fotógrafos) estão no páreo de Agnès.


“Untitled (Entre Chien et Loup)” (2009-2010)
Marc Cellier©


 “Untitled” (2010)
Luna Picoli-Truffaut©


“Anonyme 19,” from the series “Tourists 2” (2010)
Nicolas Dhervilliers©


*aqui no Brasil a prática de financiar artistas acontecia. Não era uma tão habitual como na Europa, contudo há mecenas históricos como Yolanda Penteado, na década de 20 do século XX. Hoje a benfeitoria caiu em desuso em função das leis de Incentivo a Cultura, em que os empresário ganham desconto no imposto se financiarem algum projeto cultural.

Comentários

  1. Rigorosamente, quem paga o "mecenato", hoje, é a população brasileira, os impostos que nós pagamos porque, o desconto dos patrocinadores, vem de renuncia fiscal do governo federal (ou estadual, ou municipal em alguns casos) em favor das empresas patrocinadoras.
    Por outro lado, renuncia fiscal também financiará a Copa do Mundo e as Olimpíadas do Rio de Janeiro e, certamente, com quantias muito maiores do que o precário orçamento do Ministério da Cultura.

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