Helena Buon inaugura as entrevistas do blog em 2010. Ela é mulher por trás da Lê Sacs, uma marca de bolsas bem legal.
A Lê Sacs tem esse nome porque "Lê" é o apelido de Helena e "Sacs" quer dizer bolsas em francês. A estilista se formou em moda na Esmod em Paris e em comunicação na FAAP. Depois de trabalhar em ateliês de roupa de festa, montou sua etiqueta de bolsas em 2004. Já teve loja nos Jardins, e acaba de inagurar sua segunda loja na Vila Madalena, apostando também em sapatos.
Na entrevista a seguir ela conta que há um projeto minucioso para fazer caber todo o aparato que nos mulheres carregamos todos os dias (e mesmo com os compartimentos, às vezes fica aquele drama para achar a chave). E também fala sobre sua marca e sobre a concorrência com os modelos importados.
O que é mais legal de criar acessórios?
Sempre achei as bolsas muito iguais, muito ‘padronizadas’. Quis trazer para o universo das bolsas um pouco da minha experiência com roupas; por isso uso quase sempre couro vestuário, bem fino e macio, que se adapta muito bem às pregas, franzidos, babados e outros detalhes não tão comuns às bolsas. Além de deixarem as peças muito leves, agradáveis ao toque e confortáveis para o uso (isso era outra coisa que me incomodavas: bolsas sempre muito pesadas, mesmo vazias, com alças que caem do ombro etc.). Outra coisa é que sempre fui muito organizada; guardo minhas coisas em caixinhas, saquinhos... e sempre senti falta de bolsas com várias divisórias e compartimentos internos, pra que não fique tudo jogado dentro da bolsa. O acessório permite mais liberdade do que as roupas. Acho meio ‘bobo’ dizer que não sigo tendências, todo mundo segue, de uma maneira ou de outra, o Brasil é um país menos livre na forma de vestir do que os países europeus; a moda aqui é mais ‘padronoizada’. As clientes querem o que ‘está na moda’, só que, com acessórios, eu tenho mais espaço para ousar em, formas e cores, já que mesmo as pessoas mais clássicas, que gostam de se vestir de preto e usar roupas mais neutras, não têm medo de arriscar em uma bolsa amarelo-canário, por exemplo.
Como é o mercado para vende bolsas? Quem são os principais concorrentes?
Os principais concorrentes são os importados. Novamente comparando com roupas, muita gente compra roupas de estilistas brasileiros, mas só usam bolsas importadas.
Como se diferenciar?
Fazendo um trabalho autêntico, cuidadoso, com peças numeradas em no máximo 10 iguais (modelo/cor), com forro exclusivo, com um tag lindo, embalagem diferente, a música certa nas lojas, um atendimento especial e um ambiente para a cliente se sentir em casa. Além disso, preços realmente justos, pois assim como eu não compro roupas pela marca, mas sim pela qualidade e estilo, quero o mesmo das minhas clientes.
Diferente de uma roupa, a bolsa tem que ter divisórias para caber coisas básicas como celular, carteira, chave...como é o projeto de uma bolsa?
Poucas pessoas sabem a complexidade de montar uma bolsa. Após conceber o que acho fundamental para a praticidade de um modelo, com volsos, divisórias, porta-chaves, isso vai para o modelista, e o molde de uma bolsa chega a ter mais de cinqüenta partes diferentes, que se encaixam e se organizam até chegar ao resultado final.
Em bolsas menores a preocupação é a mesma?
A preocupação é até maior, pois apesar de menores, gosto que tenham a mesma praticidade.
Como é a inspiração para criar suas peças?
Uma bolsa em geral surge de um conjunto de idéias. Uma coisinha daqui, outra dalí: uma bolsa antiga, um bolso de um casaco, um volume de uma saia... Nesta coleção, por exemplo, usei lacinhos de couro na alça deuma shopping bag que surgiram a partir dos laços da manga de uma camisa minha. Tudo serve de inspiração, inclusive os desfilhes internacionais, mas não especificamente de bolsas, mas as roupas, cores, volumes, texturas. Estou atenta sempre a tudo: ao que acontece ‘lá fora’, num passeio na feira do Bixiga, numa exposição, um filme.
Conta a trajetória de de uma bolsa da Lê Sacs, qual o caminho que ela percorre da sua cabeça até chegar na loja?
Este processo compreende a minha concepção, às vezes em um rascunho em um guardanapo, até um desenho mais detalhado e técnico para qeu o modelista transforme aquilo nas partes para a produção. O cortador tira do couro aquelas peças para a montagem da prça piloto. A partir dela, faço os ajustes necessários e defino o melhor couro e as cores. Depois vou atrás deste material para que o modelo entre em produção. O que eu faço é desenhar o modelo, levar para o modelista/piloteiro, depois de aprovar o piloto escolher e comprar todos os materiais e terceirizar a somente a ‘cola e costura’, diríamos assim. Não adianta olhar uma amostra de couro do curtume, cada partida (como chamamos cada leva de couro produzido no curtume) vem com peles mais macias, outras mais ‘secas’, e com pequenas diferenças de tonalidade de uma partida para outra. Por isso faço questão de escolher pessoalmente o couro, assim como os metais, que sempre verifico o banho, o material (que não oxide) etc. Faço uma produção nada convencional. O mais comum é ter pessoas que possuem as próprias fábricas e outras que terceirizam toda a produção.
A Lê Sacs começou nos Jardins e depois foi para a Vila Madalena. A clientela dos dos bairros é bastante distinta. Como foi essa trânsição?
Eu nunca me senti realmente ‘em casa’ na minha loja da Alameda Franca. Tenho muitos amigos que moram na Vila Madalena. Tem restaurantes por lá, e eu já sabia que o público da Vila mudou muito nos últimos anos. Eu nunca tive dúvidas do potencial da Vila e com a loja lá só corroborei minha teoria: as clientes vêm, voltam, passam para tomar um café e bater papo, valorizam meu trabalho, entendem a qualidade do material, dos acabamentos, e não querem somente uma marca numa enorme placa dourada.
Você tem uma loja na Rua Aspicuelta, e abriu outra na Rua Harmonia. Por que uma tão perto da outra?
Assim como aconteceu com as bolsas, eu quase nunca uso sapato com salto, quase somente sapatilhas. E tenho os pés muito sensíveis e um dos meus maiores desafios é sempre comprar sapatos e desde que comecei com as bolsas tinha esse sonho de fazer sapatilhas. Quando comecei com as bolsas, fiz um curso no Senai Ipiranga para aprender a mexer com todas as maquinas da produção das bolsas, para saber os limites do que eu poderia ou não fazer. Naquela época, acompanhei também a confecção de sapatos, e sempre fui desencorajada, pois fazer sapatos é ainda mais complicado, mas nunca abandonei esse sonho. Assim que mudei para a Vila Madalena, que foi a melhor coisa que fiz, me avisaram que dentro de um ano e meio as quatro lojas em volta da minha seriam demolidas para construir um prédio, inclusive a do Ronaldo Fraga (obs: se acontecer realmente, fica a pergunta: precisa de mais prédio?). Ao mesmo tempo eu tinha visto essa casinha na Harmonia, que estava toda original, mas que vi o potencial para uma loja linda. Tomei coragem reformei a casa toda e coloquei em prática meu sonho das sapatilhas. Também estou começando com algumas peças de decoração, feitas principalmente em couro.
No seu site está escrito que você começou a gostar de moda estimulada pela croata Lidka Kolovrat. O que tinha o trabalho dela de tão especial?
Ela não é apenas uma estilista. Conheci seu trabalho em uma galeria de arte em Lisboa, há 22 anos. Ela tinha um trabalho de tecnologia textil, desenvolvia peças com tramas e tingimentos especiais em seda e algodão. Tudo muito etéreo, fluido; um trabalho incrível.
Você tem alguma história legal com bolsas?
Certa vez, estava procurando uma mochila e, como sempre, eu já tinha uma idéia pré-definida na cabeça, o que dificultava muito minha busca. Acabei comprando uma bolsa em uma loja bem famosa (melhor não citar o nome), fui até o Brás, procurei um couro da mesma cor e textura da bolsa, e levei a um bom sapateiro. Fiz um esboço da mochila que eu queria e depois de uma semana lá estava ela: linda e perfeita. E o pior é que depois todo mundo queria saber de onde era a mochila.
Como é a sua bolsa? O que você carrega nela?
Estou usando os modelos ‘Laços’ e ‘ Maria Antonieta’, alternadamente. Ambas em couro de cabra, bem macio e leve. Levo sempre uma bolsinha que uso como carteira, um porta-cheques - pois gosto de guardá-los separadamente -, uma nécessaire de armação (que acabou de achegar com cores lindas) onde guardo batom, remédios e miudezas, as chaves que ficam no porta-chaves da bolsa, o celular, que fica no bolsinho especial para ele dentro da bolsa, e minha agenda.
***
Fazendo essa entrevista descobri uma falha grave na minha biblioteca. Não tenho nenhum livro sobre acessórios. Aceito sugestões. A primeira veio da própria Helena. Olha só: "Lembrei de um livro que eu comprei há pouco tempo e que é bem interessante - Vintage Handbags : Collecting and Wearing Designer Classics. Autora: Marnie Fogg.
E para a dica de leitura @modapraler não passar em branco, recomendo o perfil da Glorinha Paranaguá que saiu esse mês na Elle. Glorinha tem 80 anos e é uma das pioneiras em marcas de acessórios por aqui. Ano passado ela ganhou o Prêmio Moda Brasil como melhor designer. A vida dela é interessantíssima. Começou sua marca há pouco mais de 20 anos, depois de morar um tempão em vários países, acompanhando seu marido diplomata.
***
O site da Lê Sacs é embalado pela música "My Baby Just Cares For Me", na voz da (maravilhosa, diva, deusa) Nina Simone. Nunca é demais ouvir.
no youtube
A Lê Sacs tem esse nome porque "Lê" é o apelido de Helena e "Sacs" quer dizer bolsas em francês. A estilista se formou em moda na Esmod em Paris e em comunicação na FAAP. Depois de trabalhar em ateliês de roupa de festa, montou sua etiqueta de bolsas em 2004. Já teve loja nos Jardins, e acaba de inagurar sua segunda loja na Vila Madalena, apostando também em sapatos.
Na entrevista a seguir ela conta que há um projeto minucioso para fazer caber todo o aparato que nos mulheres carregamos todos os dias (e mesmo com os compartimentos, às vezes fica aquele drama para achar a chave). E também fala sobre sua marca e sobre a concorrência com os modelos importados.
O que é mais legal de criar acessórios?
Sempre achei as bolsas muito iguais, muito ‘padronizadas’. Quis trazer para o universo das bolsas um pouco da minha experiência com roupas; por isso uso quase sempre couro vestuário, bem fino e macio, que se adapta muito bem às pregas, franzidos, babados e outros detalhes não tão comuns às bolsas. Além de deixarem as peças muito leves, agradáveis ao toque e confortáveis para o uso (isso era outra coisa que me incomodavas: bolsas sempre muito pesadas, mesmo vazias, com alças que caem do ombro etc.). Outra coisa é que sempre fui muito organizada; guardo minhas coisas em caixinhas, saquinhos... e sempre senti falta de bolsas com várias divisórias e compartimentos internos, pra que não fique tudo jogado dentro da bolsa. O acessório permite mais liberdade do que as roupas. Acho meio ‘bobo’ dizer que não sigo tendências, todo mundo segue, de uma maneira ou de outra, o Brasil é um país menos livre na forma de vestir do que os países europeus; a moda aqui é mais ‘padronoizada’. As clientes querem o que ‘está na moda’, só que, com acessórios, eu tenho mais espaço para ousar em, formas e cores, já que mesmo as pessoas mais clássicas, que gostam de se vestir de preto e usar roupas mais neutras, não têm medo de arriscar em uma bolsa amarelo-canário, por exemplo.
Como é o mercado para vende bolsas? Quem são os principais concorrentes?
Os principais concorrentes são os importados. Novamente comparando com roupas, muita gente compra roupas de estilistas brasileiros, mas só usam bolsas importadas.
Como se diferenciar?
Fazendo um trabalho autêntico, cuidadoso, com peças numeradas em no máximo 10 iguais (modelo/cor), com forro exclusivo, com um tag lindo, embalagem diferente, a música certa nas lojas, um atendimento especial e um ambiente para a cliente se sentir em casa. Além disso, preços realmente justos, pois assim como eu não compro roupas pela marca, mas sim pela qualidade e estilo, quero o mesmo das minhas clientes.
Diferente de uma roupa, a bolsa tem que ter divisórias para caber coisas básicas como celular, carteira, chave...como é o projeto de uma bolsa?
Poucas pessoas sabem a complexidade de montar uma bolsa. Após conceber o que acho fundamental para a praticidade de um modelo, com volsos, divisórias, porta-chaves, isso vai para o modelista, e o molde de uma bolsa chega a ter mais de cinqüenta partes diferentes, que se encaixam e se organizam até chegar ao resultado final.
Em bolsas menores a preocupação é a mesma?
A preocupação é até maior, pois apesar de menores, gosto que tenham a mesma praticidade.
Como é a inspiração para criar suas peças?
Uma bolsa em geral surge de um conjunto de idéias. Uma coisinha daqui, outra dalí: uma bolsa antiga, um bolso de um casaco, um volume de uma saia... Nesta coleção, por exemplo, usei lacinhos de couro na alça deuma shopping bag que surgiram a partir dos laços da manga de uma camisa minha. Tudo serve de inspiração, inclusive os desfilhes internacionais, mas não especificamente de bolsas, mas as roupas, cores, volumes, texturas. Estou atenta sempre a tudo: ao que acontece ‘lá fora’, num passeio na feira do Bixiga, numa exposição, um filme.
Conta a trajetória de de uma bolsa da Lê Sacs, qual o caminho que ela percorre da sua cabeça até chegar na loja?
Este processo compreende a minha concepção, às vezes em um rascunho em um guardanapo, até um desenho mais detalhado e técnico para qeu o modelista transforme aquilo nas partes para a produção. O cortador tira do couro aquelas peças para a montagem da prça piloto. A partir dela, faço os ajustes necessários e defino o melhor couro e as cores. Depois vou atrás deste material para que o modelo entre em produção. O que eu faço é desenhar o modelo, levar para o modelista/piloteiro, depois de aprovar o piloto escolher e comprar todos os materiais e terceirizar a somente a ‘cola e costura’, diríamos assim. Não adianta olhar uma amostra de couro do curtume, cada partida (como chamamos cada leva de couro produzido no curtume) vem com peles mais macias, outras mais ‘secas’, e com pequenas diferenças de tonalidade de uma partida para outra. Por isso faço questão de escolher pessoalmente o couro, assim como os metais, que sempre verifico o banho, o material (que não oxide) etc. Faço uma produção nada convencional. O mais comum é ter pessoas que possuem as próprias fábricas e outras que terceirizam toda a produção.
A Lê Sacs começou nos Jardins e depois foi para a Vila Madalena. A clientela dos dos bairros é bastante distinta. Como foi essa trânsição?
Eu nunca me senti realmente ‘em casa’ na minha loja da Alameda Franca. Tenho muitos amigos que moram na Vila Madalena. Tem restaurantes por lá, e eu já sabia que o público da Vila mudou muito nos últimos anos. Eu nunca tive dúvidas do potencial da Vila e com a loja lá só corroborei minha teoria: as clientes vêm, voltam, passam para tomar um café e bater papo, valorizam meu trabalho, entendem a qualidade do material, dos acabamentos, e não querem somente uma marca numa enorme placa dourada.
Você tem uma loja na Rua Aspicuelta, e abriu outra na Rua Harmonia. Por que uma tão perto da outra?
Assim como aconteceu com as bolsas, eu quase nunca uso sapato com salto, quase somente sapatilhas. E tenho os pés muito sensíveis e um dos meus maiores desafios é sempre comprar sapatos e desde que comecei com as bolsas tinha esse sonho de fazer sapatilhas. Quando comecei com as bolsas, fiz um curso no Senai Ipiranga para aprender a mexer com todas as maquinas da produção das bolsas, para saber os limites do que eu poderia ou não fazer. Naquela época, acompanhei também a confecção de sapatos, e sempre fui desencorajada, pois fazer sapatos é ainda mais complicado, mas nunca abandonei esse sonho. Assim que mudei para a Vila Madalena, que foi a melhor coisa que fiz, me avisaram que dentro de um ano e meio as quatro lojas em volta da minha seriam demolidas para construir um prédio, inclusive a do Ronaldo Fraga (obs: se acontecer realmente, fica a pergunta: precisa de mais prédio?). Ao mesmo tempo eu tinha visto essa casinha na Harmonia, que estava toda original, mas que vi o potencial para uma loja linda. Tomei coragem reformei a casa toda e coloquei em prática meu sonho das sapatilhas. Também estou começando com algumas peças de decoração, feitas principalmente em couro.
No seu site está escrito que você começou a gostar de moda estimulada pela croata Lidka Kolovrat. O que tinha o trabalho dela de tão especial?
Ela não é apenas uma estilista. Conheci seu trabalho em uma galeria de arte em Lisboa, há 22 anos. Ela tinha um trabalho de tecnologia textil, desenvolvia peças com tramas e tingimentos especiais em seda e algodão. Tudo muito etéreo, fluido; um trabalho incrível.
Você tem alguma história legal com bolsas?
Certa vez, estava procurando uma mochila e, como sempre, eu já tinha uma idéia pré-definida na cabeça, o que dificultava muito minha busca. Acabei comprando uma bolsa em uma loja bem famosa (melhor não citar o nome), fui até o Brás, procurei um couro da mesma cor e textura da bolsa, e levei a um bom sapateiro. Fiz um esboço da mochila que eu queria e depois de uma semana lá estava ela: linda e perfeita. E o pior é que depois todo mundo queria saber de onde era a mochila.
Como é a sua bolsa? O que você carrega nela?
Estou usando os modelos ‘Laços’ e ‘ Maria Antonieta’, alternadamente. Ambas em couro de cabra, bem macio e leve. Levo sempre uma bolsinha que uso como carteira, um porta-cheques - pois gosto de guardá-los separadamente -, uma nécessaire de armação (que acabou de achegar com cores lindas) onde guardo batom, remédios e miudezas, as chaves que ficam no porta-chaves da bolsa, o celular, que fica no bolsinho especial para ele dentro da bolsa, e minha agenda.
***
Fazendo essa entrevista descobri uma falha grave na minha biblioteca. Não tenho nenhum livro sobre acessórios. Aceito sugestões. A primeira veio da própria Helena. Olha só: "Lembrei de um livro que eu comprei há pouco tempo e que é bem interessante - Vintage Handbags : Collecting and Wearing Designer Classics. Autora: Marnie Fogg.
E para a dica de leitura @modapraler não passar em branco, recomendo o perfil da Glorinha Paranaguá que saiu esse mês na Elle. Glorinha tem 80 anos e é uma das pioneiras em marcas de acessórios por aqui. Ano passado ela ganhou o Prêmio Moda Brasil como melhor designer. A vida dela é interessantíssima. Começou sua marca há pouco mais de 20 anos, depois de morar um tempão em vários países, acompanhando seu marido diplomata.
***
O site da Lê Sacs é embalado pela música "My Baby Just Cares For Me", na voz da (maravilhosa, diva, deusa) Nina Simone. Nunca é demais ouvir.
no youtube
Olá!
ResponderExcluirAdorei seu blog, estava fazendo umas pesquisas uma vez e agora sempre que dá eu leio alguma coisa sua.
Tenho uma marca, comecei a pouco tempo e linkei seu site no meu blog. duoacervo.wordpress.com
Abs!
Carolina
É bom saber um pouco do processo criativo de cada um. Sempre aprendemos algo. Além de começar a ver a marca de um outro ponto de vista, da visão de quem a desenvolve.
ResponderExcluirGostei da valorização de um produto nosso, precisamos mais disso.
http://modaaocubo.blogspot.com.br
adorei a entrevista e a sugestao de musica no final .. Nina simone é mesmo diiiva!
ResponderExcluirbeijos
Nossa!
ResponderExcluirLindas as bolsas!
Não conhecia...
Beijos
www.feirapop.com.br
Lindas as bolsas, adorei!
ResponderExcluiradorei a ebtrevista, super completa! parabéns!
ResponderExcluirAdoro o blog, leio quase que diariamente!
ResponderExcluirAgora tenho uma marca para bebês, com uma pegada bem rock, dê uma olhada...
http://lenfantdurock.wordpress.com/
beijos
Adoro o blog, leio quase que diariamente!
ResponderExcluirAgora tenho uma marca para bebês, com uma pegada bem rock, dê uma olhada...
http://lenfantdurock.wordpress.com/
beijos